sexta-feira, 3 de março de 2017

Miniconto



Nobilíssimo pintor francês, Henri de Toulouse Lautrec (1864-1901).
Obra de arte de 1888.
Fonte: arqtodesca.blogspot.com.br


Anne-Marie era governanta na imponente mansão da família do Conde de Fézensac e era perdidamente apaixonada pela camareira Apolline, que suspirava de paixão pelo mordomo Marcel, que era apaixonado pelo jardineiro Maurice.

A governanta vivia em estado de melancolia por saber que jamais teria nos seus braços a Apolline e, por este motivo, nos dias de folga ia no bistrô para ficar sob a égide de Baco, para tentar atenuar a melancolia que sentia por conta da paixão recolhida. Depois de sorver metade de uma garrafa de vinho ela olhou para a entrada do bistrô e ficou rubra, porque viu o grande amor de sua vida entrar desacompanhada no bistrô. Quando Apolline viu Anne-Marie ficou...

2 comentários:

  1. Quando Apolline viu Anne-Marie naquele estado, apoderou-se dela um misto de revolta e compaixão, porque lá no fundo, ela sabia dos sentimos que a governanta notria por ela.
    Só que Apolline sentia uma sofrida paixão pelo Girardo, filho do Conde, mas tendo noção da quase impossibilidade de um relacionamento a esse nível, ia-se entretendo com a paixoneta mais física que de coração pelo mordomo, que não lhe correspondia minimamente, porque as suas “necessidades” e orientação, eram de outro tipo !
    Naquele momento, Apolline tomou consciência do verdadeiro amor daquela mulher que estava à sua frente e sentiu-se apoderada por um estranho sentimento de vontade de “aproximação física# daquela mulher apaixonada !
    Claro que a levou para a mansão e lá finalmente vieram a concretizar aquela paixão física até então reprimida !
    FIM

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  2. Prezado Amigo Rui Espírito Santo.
    Que júbilo saber que destes continuidade - com primor - a trama do miniconto.
    É exatamente este meu intuito quando crio um miniconto com final aberto.
    Muitíssimo obrigado por entrar em cena e deixar os espectadores boquiabertos.
    Caloroso abraço. Saudações criativas.
    Até breve...
    João Paulo de Oliveira
    Um ser vivente em busca do conhecimento e do bem viver, sem véus, sem ranços, com muita imaginação, autenticidade e gozo.

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