terça-feira, 18 de agosto de 2015

HIstórias que as nossas babás não contavam



Caros confrades/passageiros sem véus e com véus.
A lambisgoia da Agrado, aquela mexeriqueira mor que tudo sabe e tudo vê, disse que enquanto sua depravada mãe saia para rodar bolsinha, quando ela era petiz ficava sob os cuidados da babá, a Filomena do Rego Grande, que era picante e bacante e adorava contar outra versão para o Conto de Fadas, Branca de Neve.
A mexeriqueira mor nem piscava quando a do Rego começava a contar que a atraente madrasta da Branca de Neve não era má e não tinha espelho mágico.
Apesar de ser lésbica, a madrasta casou com o rei por imposição dos pais, mas detestava e tinha nojo em fazer aquilo, isto mesmo, o que você pensou, com o rei e fingia ter orgasmos múltiplos. 
Ela era perdidamente apaixonada pela filha do falecido rei, que jamais aceitou seus convites para ralarem coco. Foi por conta disto que o amor transformou-se em ódio mortal e ela decidiu dar fim a existência daquela que não era afeita a ralar coco.
Depois que ela soube que a Branca de Neve estava perdidamente apaixonada pelo príncipe encantado, ficou louca de ciúme e ódio e resolveu dar fim a existência da sua desafeta. Mandou um guarda palaciano chamar o caçador, que tinha um machado enorme, que cortava dos dois lados, para que ele a levasse à floresta e a matasse e como prova trouxesse seu coração.
Quando a Branca de Neves viu o garboso e vigoroso caçador, apesar de estar apaixonada pelo príncipe encantado, resolveu fazer aquilo com ele, numa clareira da floresta, seguidas vezes. 
A princípio, o caçador não estava muito disposto a fazer aquilo com a Cinderela, porque apesar do seu machado cortar dos dois lados ele gostava mais de cortar do outro jeito, mas não resistiu aos apelos da órfã de pai e mãe e fez aquilo seguidas vezes...
Depois que fizeram aquilo, o caçador decidiu não matá-la, mas matou um veadinho, tirou seu coração e levou para a madrasta.
O caçador pediu para a Branca de Neve fugir, o que ela fez de imediato e correu sem parar até encontrar uma casinha na floresta, que depois de entrar e descansar teve a surpresa de ver à noitinha a chegada dos sete anões, que resolveram dar-lhe acolhida.
Dos sete anões somente dois não fizeram aquilo com ela, o Dunga e o Zangado, porque eles não gostavam de ostras, mas somente de caracóis.
Dia vai, dia vem, a rainha descobriu que a sua enteada estava viva e residia na companhia dos setes anões... Novamente louca de ciúme e ódio, aspirou sete pitada do pó de pirlimpimpim, que a boneca Emília lhe deu e transformou-se numa velha bruxa caquética e foi à casa dos sete anões oferecer uma maçã enfeitiçada a sua desafeta. Quando a pupila dos sete anões ouviu o som de batidas na porta foi atender e jamais pensaria que a caquética era sua madrasta e aceitou a maçã oferecida.
Após dar a primeira mordida de pronto ficou paralisada. A rainha ria sem parar, porque conseguiu seu intento.
Quando os sete anões chegaram ficaram desolados ao verem sua pupila desfalecida e souberam o que tinha acontecido através dos passarinhos. Eles ficaram furiosos com a caquética e foram atrás dela... Quando a encontraram a encurralaram num precipício, onde  acuada foi dando passos para trás até cair do precipício e devorada por urubus.
Os anões não tiveram coragem de enterrar sua pupila e a colocaram num caixão de vidro. Neste ínterim o príncipe encantado estava numa busca frenética para encontrar sua amada e finalmente a encontrou naquele estado de aparente morte... Quando a viu não resistiu e a beijou e o feitiço cessou.
O príncipe levou a princesa para o castelo onde ela morava e não foram felizes para sempre, porque a princesa descobriu que seu marido conheceu o caçador e preferia fazer aquilo mais com o caçador do que com ela, porque ele também gostava de ostras e caracóis concomitantemente. 
A princesa traída ficou desolada e começou a ingerir substâncias etílicas lícitas até tornar-se alcoólatra e encontrar outras três princesas que também foram traídas pelos maridos.
A 1ª princesa, que aparece à direita da Branca de Neve, descobriu que o marido a traia com o chefe da guarda palaciana, a que vem a seguir soube que o marido tinha um "affair", com o bobo da corte e a última princesa ficou arrasada quando a camareira lhe contou que seu marido fazia aquilo com seu pajem.
De tão decepcionadas que ficaram resolveram ralar coco entre si e aí sim viveram felizes para sempre, sempre embriagadas.
A do Rego também gostava de contar outra versão para o Conto de Fadas, Cinderela. 
Bem, isto é uma outra história que fica para uma outra vez e quem quiser que conte outra versão.
Caloroso abraço. Saudações imaginativas.
Até breve...
João Paulo de Oliveira
Um ser vivente em busca do conhecimento e do bem viver sem véus, sem ranços, com muita imaginação e com muito gozo.


2 comentários:

  1. Finalmente a versão correcta das historietas que nos venderam na nossa juventude.
    Uma cambada de devassos era o que eram todos os personagens!! :)))))
    Aquele abraço

    ResponderExcluir
  2. Caro Amigo Pedro Coimbra.
    Folgo em saber que gostou.
    Caloroso abraço. Saudações devassas.
    Até breve...
    João Paulo de Oliveira
    Um ser vivente em busca do conhecimento e do bem viver sem véus, sem ranços, com muita imaginação e com muito gozo.

    ResponderExcluir