Jogo de taças da Dona Matilde

Caros confrades/passageiros!

Gostava de tomar vodka nesta taça, que era a última remanescente de um requintado jogo de taças que pertencia a minha saudosa mãe desde meados da década de 60 do século passado.

Dias atrás fiquei desolado, porque este reles escrevinhador outonal e insulso professorzinho primário aposentado, deixou cair no chão a penúltima taça remanescente do jogo de taças, tendo o dissabor de vê-la espatifar no chão transformando-se num amontoado de cacos.

No batizado do meu neto contei este lamentável fato para minha irmã Dirce, que foi taxativa ao dizer que foi a nossa saudosa mãe que lá no Olimpo estava exasperada ao saber, através de um mexeriqueiro de um anjinho barroco,. que o seu 6º bebezinho tornara-se um ébrio contumaz, e imediatamente pediu os valiosos préstimos mexeriqueiros do anjinho barroco para que agilizasse ações com o escopo de fazer com que eu derrubasse a taça no chão.

Quando a minha irmã viu-me ingerindo vodka na última taça da Dona Matilde disse-me que o anjinho barroco mexeriqueiro entraria em ação novamente.

Hoje a abrir a cristaleira fiquei atônito ao ver a taxa trincada sem que este ser mortal outonal a tivesse tocado.

Este anjinho barroco mexeriqueiro me paga, porque atiçarei os leões da Metro e a mulher da Columbia com a tocha acesa no encalço deste mexeriqueiro que não tinha que contar para a minha saudosa mãe que o seu 6º bebezinho estava ingerindo substância etílica lícita!

Ó dia! Ó céus" Ó vida! Ó ano! Ó dor!

Caloroso abraço! Saudações endiabradas, digo, sóbrias!

Até breve...

João Paulo de Oliveira

Um ser vivente em busca do conhecimento

LUZES! CÂMERAS! AÇÃO!