domingo, 3 de novembro de 2013

João Paulo de Oliveira (25/01/1885-03/11/1947)

Caros confrades/passageiros!
O dia em curso é de tristíssima lembrança para a memória da minha amada família, porque no fatídico dia 3 de novembro de 1947 cessou a existência do meu avô paterno, o Sr. João Paulo de Oliveira (1885-1947), que não tive a prerrogativa de conhecer, porque este maltratado e fascinante mundo que vivemos, teve o dissabor de me ver chegar à luz no ano de 1953. O meu homônimo e avô era filho do Sr. José Pedroso de Oliveira (1844-1906) e Leopoldina Maria Fagundes (1854-1932), que também viram à luz pela primeira vez, respectivamente na freguesia de São Bernardo e na então cidade de Santo Amaro! O seu pai é considerado o fundador do bairro de Piraporinha, porque tinha um sítio de 90 alqueires intitulado Pinhaúva, conforme comprova o Centro de Memória de Diadema. Ele teve numerosa prole com a minha avó, a Srª Maria Pires de Araújo (1896-1982), composta de oito bebezinhos e, infelizmente, alguns anjinhos, como era habitual acontecer naquela época da Primeira República Brasileira, que também é chamada de República Velha, onde a mortalidade infantil era altíssima e não tinha meios contraceptivos. Ele nasceu no bairro de Piraporinha, que atualmente pertence a pujante e minha amada cidade paulista de Diadema! O Sr. João Paulo provia sua prole com as propriedades que colocava para alugar na Vila Camponesa, que recebeu de herança dos seus genitores e foi desapropriada para a construção do trevo do km 18 da Via Anchieta, que teve a primeira pista inaugurada em 1947 e a segunda pista em 1953, bem como dos rendimentos de duas Olarias, que ele tinha no bairro de Piraporinha. Pelos relatos do meu saudoso e adorado pai, o Sr. Benedito de Oliveira (1919-1997), meu avô era um pai muito bom quando não estava sob os efeitos de substâncias etílicas lícitas, para ser mais específico o álcool, porque quando estava sob a égide do álcool ficava como o personagem da inesquecível película "Dr. Jekyll and Mr. Hyde " aqui intitulada "O Médico e o Monstro": LUZES! CÂMERAS! AÇÃO! https://www.youtube.com/watch?v=8rcHviarjT0 em uma das versões cinematográficas de 1941. Nestas situações traumatizantes seus rebentos e genitora tinham que se esconder, porque ele chegava em casa exasperadíssimo para não dizer violento... Minha saudosa e adorada mãe, a Srª Matilde Pinheiro de Oliveira (1923-2008), que chegou à luz neste maltratado e fascinante mundo no bairro paulistano de Santana, me dizia que o desejo dela era que meu nome fosse Maurício, mas quando minha avó paterna soube que cheguei à luz proferiu categoricamente: - O nome deste meu novo neto não será Maurício e nem chouriço, mas sim receberá o nome de João Paulo de Oliveira sem a inclusão do neto... Meu avô é um dos incontáveis descendentes da valorosa nativa Bartira e do aventureiro e promíscuo luso João Ramalho (1493-1582). Fico cá a divagar... Será que meus descendentes dos séculos XXII e XXIII lembrarão deste reles escrevinhador outonal e insulso professorzinho primário aposentado?!... Não creio e também não terei como comprovar minha hipótese... Como é dificílimo aceitar o inexorável e cruciante fato inquestionável que nada é para sempre...
Caloroso abraço! Saudações memorialistas/familiares!
Até breve...
João Paulo de Oliveira

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