quinta-feira, 20 de junho de 2013

Maria Baderna


Caros confrades/passageiros!
Já que nos dias em curso está tão em voga as palavras baderna e baderneiros, considerei de bom alvitre trazer à baila a memória da bailarina italiana Marietta Baderna, que este maltratado e fascinante mundo que vivemos viu chegar à luz no ano de 1828.
Ela ficou mais conhecida, aqui nos domínios da Condessa de Barral ((1816-1891), como Maria Baderna e causou furor na corte do Imperador Dom Pedro II (1825-1891).
Pretendo incluir o livro "Maria Baderna" da lavra do escritor italiano Silvério Corvisieri na minha lista das leituras vindouras. Para saber mais a respeito desta notável mulher que deixou marcas indeléveis entre nós leia o livro ou então acesse o site:
Saudações baderneiras!
Até breve...
João Paulo de Oliveira

6 comentários:

  1. Estimado Confrade e Ilustre Prof, João Paulo,
    O Inspecor Pardal sendo atento ao que o redeia e principalmente às suas magistrais posts foi saber quem foi essa dama da dança, e encontrou um artigo da autoria de William Pereira postado no dia 12 de junho de 2012, no site MULHERES QUE HONRAM O ROLÊ:
    Nascida na Itália, em 1828, na cidade de Piacenza, filha do médico e músico Antônio Baderna, Marietta foi aluna do coreógrafo Carlo Blasis. Estreou aos 12 anos em sua cidade natal, e logo integrava a companhia de dança do teatro Scala de Milão. Nessa época a Itália estava fervendo politicamente, buscando a unificação, e ocupada pela Áustria. Marietta era militante, seguidora de Giuseppe Mazzini, e obedecia a ordem da diretiva revolucionária de não participar da vida artística enquanto os austríacos estivessem na Itália.


    Por perseguição politica, exilou-se com o pai no Brasil, em 1849. Se estabeleceram no Rio imperial, e Marietta fez um sucesso danado no palco, conquistando o público do Teatro São Pedro de Alcântara. Talentosa, de espírito rebelde e contestador, arrebatava o coração dos jovens "badernistas", que era um grupo criado por fãs em homenagem a ela.


    Segundo biógrafos, no início os cariocas usavam o termo baderna para indicar coisas muito belas. Somente depois de a dança ser considerada fator de corrupção da juventude, a palavra assume os significados atuais.


    Sempre à frente de seu tempo, Baderna se interessou pelos ritmos afro-brasileiros e saiu às ruas para ver o requebrar das mulatas. Em pouco tempo foi considerada a musa do lundum, da cachuca e da umbigada, danças com movimentos bastante ousados para a época de dom Pedro 2º. Era uma estrela de grande porte, rivalizando até com as divas do canto lírico.


    Interessante que sempre que os moralistas tentavam boicotá-la (diminuindo seu tempo no palco, ou a colocando em segundo plano), os badernistas protestavam, batendo os pés no chão e interrompendo o espetáculo. Ao término da apresentação, saíam do teatro batendo os pés e gritando o nome da musa: Baderna.


    Havia quem dissesse que Marietta bebia demais e era viciada em absinto, além de ser muito namoradeira. Triste que seu estilo transgressor e libertário tenha perdido para o conservadorismo. Voltou com o pai para a Itália, e sua carreira entrou em decadência.

    Morreu em 1870

    Hoje seu nome é sinônimo de bagunça, confusão e desordem pública".

    Não sei o dirá a Lambisgoia sobre esta diva.

    Maria Baderna a Bailarina de Dois Mundos
    Autor: Corvisieri, Silverio

    Abraço amigo saudações Gambeteanas.
    Editora: Record

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  2. Caro Amigo António Cambeta!
    A lambisgoia da Agrado, aquela mexeriqueira mor que tudo sabe e tudo vê, é uma baderneira de carteirinha!
    Certamente o Detetive Pardal também tornou-se um baderneiro ao saber da história da musa transgressora dos valores instituídos no século XIX.
    Caloroso abraço! Saudações baderneiras!
    Até breve...
    João Paulo de Oliveira
    Diadema-SP

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  3. Estimado Confrade e Ilustre Prog. João Paulo
    Desconhecia este termo BADERNEIRA, fui saber, em português significa BAGUNCEIRA, em espanhol AMOTINADA e em italiano RIVOLTASA, como tal esse termo dicará bem a essa bisbelhoteira que tudo sabe e tudo vê.
    Sandaçõs calmantes cá do Pardal.
    Abraço amigo

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  4. Caro Amigo António Cambeta!
    Nosso idioma sempre nos reserva surpresas por conta das variações linguísticas.
    Caloroso abraço! Saudações aprendizes!
    Até breve...
    João Paulo de Oliveira
    Diadema-SP

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  5. Confesso que me era um nome totalmente estranho.
    Aquele abraço e votos de bfds!!

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  6. Caro Amigo Pedro Coimbra!
    Nenhum Acordo Ortográfico dará conta da riqueza das variações linguísticas da nossa amada língua portuguesa!
    Caloroso abraço! Saudações aprendizes!
    Até breve...
    João Paulo de Oliveira
    Diadema-SP

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