segunda-feira, 31 de dezembro de 2018

Memoria televisa

 
Caros confrades passageiros.
Meu filho primogênito, o Fernando Henrique, está a instalar a televisão trocada.
Já que estou a falar de televisão, lembrei do meu tempo de petiz, quando minha saudosa mãe, a Sra. Matilde Pinheiro de Oliveira (1923-2008), comprou nossa primeira televisão, no ano de 1957, quando eu tinha 4 anos e morávamos na rua Javaés n° 182, Vila Assunção, Santo André-SP. Lembro que tinha a extinta TV Tupi, que era sintonizada no canal 3 e depois passou para o canal 4, a TV Record, sintonizada no canal 7. Não tenho certeza, mas acho que já tinha a TV Paulista, sintonizada no canal 5, que em meados da década de 60 foi abduzida, digo, absorvida pela Rede Bobo, digo, Globo de Televisão. 
A primeira transmissão de televisão no Brasil aconteceu o dia 18 de setembro de 1950.
Acho que na rua que eu residia fomos um dos primeiros moradores a ter televisão e todas as noites era deleitante quando os vizinhos, que eram chamados de televizinhos vinham - a notinha - assistirem televisão. Nunca me esqueço da noite que adormeci no colo da nossa vizinha, a finada Dona Dirce e urinei no vestido dela...
Eu achava que os apresentadores dos telejornais nos via, então quando eles diziam boa noite eu respondia. 
A televisão tinha válvulas enormes, que demoravam para esquentar e tinham um odor característico.
No começo na década de sessenta tivemos a grata satisfação de ter como vizinha, a família da saudosa Dona Natividade, que tinha 5 bebezinhos e 1 bebezinha caçula, a então encantadora moçoila 
Ana Maria Rodriguez Vigano, que tornou-se amiga das bebezinhas da saudosa Dona Matilde e também tornou-se nossa televizinha.
Nos primórdios da televisão as transmissões começavam a noite e eram ao vivo.
As transmissões gravadas - previamente - começaram no início da década de 60.
Como era ao vivo acontecia cada gafe memorável, como por exemplo quando a saudosa cantora Vilma Bentivegna (1929-2005) cantava sentada numa balança imitando um barco de madeira, quando de repente a corda soltou e a balança caiu... Ela não perdeu a fleuma e continuou a cantar. 
Era fã de carteirinha da primeira versão televisiva do Sítio do Picapau Amarelo (1951-1963), produzida pelo radiante casal Tatiana Belinky(1919-2013) e Júlio Gouveia (1924-1988). O Dr. Júlio Gouveia foi meu primeiro modelo de leitor voraz, porque ele também apresentava o Teatro para Juventude, aos domingos de manhã, sempre impecavelmente vestido, tendo ao no fundo do cenário uma estante repleta de livros.
Ele começava a apresentação do teleteatro abrindo um enorme livro e no final do espetáculo ele continuava com o livro aberto a contar o inicio da historia do domingo seguinte e quando estava no ápice do enredo, ele fechava o livro com um sorriso encantador e dizia: 
- Bem, mas esta é uma outra história que fica para uma outra vez e quem quiser que conte outra.
Também tinha os teleteatros, TV de Comédia e TV de Vanguarda, que se minha combalida não falha eram apresentados nos sábados a noite. Minha saudosa mãe somente me deixava assistir TV de Comédia...
Eu nem piscava quando assistia os seriados, Quinta Dimensão Além da Imaginação, I Love Lucy, Pimentinha, Papai sabe tudo, Rin-Tin-Tin, Ivanhoé, Lassie, Capitão Sete, Aventuras Submarinas, Circo do Arrelia, Vigilante Rodoviário, Maia, Ben Carey, Dr. Kildare, O Fugitivo, A Feiticeira, Jeanne é um gênio, Viagem ao fundo do mar, Perdidos no Espaço, Terra de Gigantea, O Túnel do Tempo, Histórias Maravilhosas Bendix, Guerra, sombra e água fresca, Lanceiros de Bengala, Hawai 5.0, o Fantasma Apaixonado, Os Waltons, A família Buscapé...
Lembro que em 1957 os desenhos animados não eram dublados.
Achava estranho a família Anderson não ser Católica Apostólica Romana...
Por Mnemosine, quantas reminiscências televisivas.
O conhecimento acima de tudo. 
Caloroso abraço. Saudações resistentes laicas. 
Até breve...
João Paulo de Oliveira
Um ser vivente hipertenso e deboista, em busca do conhecimento e do bem viver, sem véus, sem ranços, 
com muita imaginação, autenticidade e gozo.

terça-feira, 25 de dezembro de 2018

Outro viés...


Dona Scharlett será que o Ashley sabe que sua prima Melanie escondeu o Queiroz em Tara?

sábado, 15 de dezembro de 2018

Atriz inesquecível

Saudades da nobilíssima e inesquecível atriz Cacilda Becker (1921-1968), que deixou marcas indeléveis nas artes cêqqnicas brasileira e uma legião de fãs ardorosos.
Saudações cacildabeckerianas.



sexta-feira, 7 de dezembro de 2018

A Ilha dos Birutas

Caros confrades passageiros.
No início da minha já bem distante adolescência tinha um seriado humorístico estadunidense, intitulado A Ilha dos Birutas, que teve três temporadas, que foram produzidas de 1964 a 1967. 
Até nos dias em curso lembro da música de abertura do seriado.
O oráculo moderno informa que no reino distante além-mar, o seriado teve o mesmo título que teve aqui.
Caloroso abraço. Saudações naufragados.
Até breve...
João Paulo de Oliveira 
Um ser vivente deboista hipertenso, em busca do conhecimento e do bem viver, sem véus, sem ranços, com muita imaginação, autenticidade e gozo. 


domingo, 2 de dezembro de 2018

Joao Domingues

Caros confrades passageiros.

Meu querido amigo, parceiro de ofício e perito em consertar máquinas eletrônicas - Joao Domingues - veio trazer uma destas máquinas que ele consertou.

No ensejo tomou o café da manhã ou, como dizem no reino distante além mar, pequeno almoço comigo, quando tivemos um palpitante colóquio sobre a atual conjuntura política brasileira.

Caloroso abraço. Saudações resistentes laicas. 

Até breve...

Um ser vivente hipertenso deboista, em busca do conhecimento e do bem viver, sem véus, sem ranços, com muita imaginação, autenticidade e gozo.

sábado, 1 de dezembro de 2018

Saudações leitoras




"Ninguém solta a mão de ninguém, a não ser que seja para segurar um livro."
Tati Bernardi

quinta-feira, 29 de novembro de 2018

Saudações sombrias.

                        Fonte: Sérgio Todeschini.

Local propício para leitura de livros da lavra do nobilíssimo escritor estadunidense Edgar Allan Por (1809-1849).