quinta-feira, 25 de julho de 2013

Orgia na cabine nº 5 desta vagão do Expresso do Oriente


 Caros confrades/passageiros!
Tenho a grata satisfação de publicar o relatório que o sempre pertinaz Detetive Pardal enviou-me a respeito da orgia que aconteceu na cabine nº 5 deste vagão do Expresso do Oriente, sem eu soubesse nada,  (qualquer semelhança com o nosso ex-presidente que alega nada saber sobre o mensalão não terá sido mera coincidência) ocupada permanentemente pela lambisgoia da Agrado, aquela mexeriqueira mor que tudo sabe e tudo vê!

              LUZES! CÂMERAS! AÇÃO!

A orgia na cabine nº 5 do vagão do Expresso do Oriente, do qual o Ilustre Timoneiro Prof. João Paulo de Oliveira  só soube após seu fiel companheiro, Max, ter encontrado a sua máquina fotográfica que lhe tinha sido rapinada pela Lambisgoia do Agrado.
Do embarque das irmãs da Ordem das Filhas de Maria sem Calcinhas bem como do Coronel não teve conhecimento, visto que nesse dia o Expresso do Oriente ia lotado de passageiros que iam para Campo Grande e sairiam na estação do Socorro, afim de irem assistir, no Jardim Marajoara a um festival de naturistas.
O Ilustre Timoneiro quando quis fotografar tal avalanche de gente, verificou que sua máquina fotografica tinha sido roubada, solicitando os bons préstimo de seu mordono Max para a encontrar.
Após o Max, fiel servidor do Comandante do famoso Trem Expresso do Oriente, ter encontrado a máquina fotográfica na cabine no.5, e tendo ficado estupefato com a audácia da sempre mexeriqueira mor, Lambisgoia do Agrado, de ter flagrado e fotografado a irmã Gyoconda Ferro Salgado confessando-se a um fulano, habitual passageiro do Expresso, mas que não deu para reconhecer quem seria, bem como as irmãs da Ordem das Filhas de Maria sem Calcinhas, em plena orgia, no qual faziam parte o Coronel Espanimondas Albuquerque Pinto Pacca e seu valoroso companheiro o bombeiro Godofredo, além do sobrinho de Dona Miquelina, o Onofre Pombinho Pato e seu adorado professor da Pontifica Universidade Católica, sito no Bairro das Perdizes.
Em fase da descoberta o Ilustre Comandante do Vagão Expresso do Oriente, mandou chamar  à sua presença a Lambisgoia do Agrado  afim de saber o porquê de ter rapinado a máquina fotográfica e ter tirado as fotos daquela orgia sagrada. Primeiramente a Lambisgoia nada quis confessar, mas vendo-se rodeada pelo tal sujeito que tinha estado confessando a irmã Gyoconda, que não era mais do que o Inspector Pardal, lá confessou que assim tinha procedido a pedido de seu amante, o novo sacristão da Cripta da Sé Cadetral, que ao saber da fortuna de Dona Miquelina, quis dai tirar proveito fotografando seu esposo, o Coronel Epaminondas, que não sofrendo de flacidez peniana está sempre pronto para as orgias, e triste ficou ao ver sua amada irmã Gyoconda Ferro Salgado debaixo de um tipo que até não le era estranho, mas nunca chegou a saber quem era. 

O plano tinha sido bem traçado pelo sacristão Joaquim da Cunha de Cima, já que dias antes tinha ido ao Convento das Redentoras Humilhadas e falado com a irmã Gyconda sobre o plano que estava traçando, mostrando-lhe algumas fotos do famoso mosteiro Khajuraho, cujas esculturas eróticas o que despertou ainda mais o desejo da irmã

plano este que agradou e de que maneira à dita irmã, já que fazia meses que o bispo da diocese não a ia visitar, e igualmente por lhe ter sido prometida uma percentagem do dinheiro que Dona Miquela iria dar.
Ficou assim tudo combinado para que no dia seguinte embarcassem na estação da Luz, no famoso Expresso do Oriente.
A Lambisgoia sabendo que Dona Miquelina estava com sua esmeralda copeira Hermenegilda, foi falar com o Coronel Epaminondas e com o qual passou uns momentos agradáveis e lá o convenceu a estar no vagão 5 no dia seguinte levando consigo seu fixe condutor Godofredo.
Depois pegou no telefonou para o sobrinho de Dona Miquelina, Onofre Pombinho Pato dando-lhe conhecimento da orgia que iria realizada a bordo do Expresso do Oriente, no dia seguinte, prontificando-se logo o Pato a estar presente e levando seu amante o professor Ornelas.
O Ilustre Comandante do Vagão Expresso do Oriente ao ficar informado, deu um raspanete à Lambisgoia do Agrado e proibindo-a durante 6 meses de não voltar a por os pés no vagão no.5, e em outro qualquer sob seu comando, apagando de seguida as fotos tiradas, não sabendo que a espertolhona da Lambisgoia tinha usado um Pen drive e copiado as fotos.
O Coronel Epaminondas,  o garboso bombeiro Godofredo bem como o sobrinho de Dona Miquelina e seu amante professor assim como as irmãs da ordem das Filhas de Maria sem  Calcinhas , comandadas pela irmã Gyoconda.
Entre as irmãs seguia uma novata a qual foi logo cobiçada pelo Coronel Espaminondas que logo a levou para o quartel onde fez o rescaldo fogo que ainda possuia.
 A lambisgoa saiu de caris baixo do vagão e logo pensou uma maneira de se vingar, indo dizer a Dona Miquelina e a sua copeira, tudo o que se tinha passado e mostrando-lhe as fotos.
Dona Miquelina foi contactada telefonicamente pela Lambisgoia do Agrado tendo marcado encontro, nessa mesma tarde, na Cripta da Sé Cadetral.
Na altura em que Dona Miquelina seguida pela sua fiel copeira Hermenegilda, foi vista pelo novo sacristão, Joaquim da Cunha de Cima, logo se escapuliu. A Lambisgoia estava junto à campa do Cacique Tibiriça quando a Dona Miquela a abordou.
A Lambisgoia do Agrado tinha levado um notebook, no qual tinha inserido um pen drive, e antes de lhe mostrar as fotos, foi relatando à sua maneira tudo o que lhe foi dado ver, pedindo à Dona Miquelina uma avultada quantia em dinheiro para não divulgar o acontecido e em troca lhe entregaria o pen drive com as fotos.
Não só a Dona Miquelina ficou brava bem como a Hermenegilda, e ali mesmo deram um valente enxugo de porrada à Lambisgoia e sacando-lhe o notebook.
Esta ficando prostrada no chão nem se mexia, Dona Miquelina e a Hermenegilda passaram a ver as fotos e espantadas ficaram com tudo o que viram, lançando ao chão o notebook que se partiu em dois, porém a Hermegilda sempre atenta apanhou o pen drive que a Lambisgoia tentava apanhar.
A Doma Miquelina ficou furiosa, e pensou na promessa feita, quando da passagem de seu 69 aniversário, em que tinha prometido que daria uma substancial oferta a Cúria Metropolitana com o escopo de fazer mais uma reforma na Cripta, e dirigindo ao enigmático e poderoso Cacique Tibiriça, e tão indignada que estava que se recusou ajoear-lhe junto à sua campa, dizendo que jamais daria qualquer dinheiro para renovação da Cripta, até que seu esposo, Coronoel Epaminondas não se ajoelha-se a seus pés pedindo-lhe desculpas e com ela fornica-se toda anoite.
A Hermenegilda incrédula estava ao ver seu eterno namorado cobrindo uma jovem irmã sem calcinhas e logo pensou em vingar-se.
Entretanto aparece o pároco da Sé Catedral que ao ouvir os berros quis saber do que se tratava, chamando pelo sacristão, este lá apareceu cheio de medo, e acompanhou o vigário até junto de Dona Miquelina, ajudando a Lambisgoia a levantar-se.
Através de Dona Miquelina o vigário ficou a saber de tudo o que se tinha passado e furiosos ficou, não com o Coronel, mas sim com a irmã Gyoconda, pela qual tinha grande apreço e a visitava frequentemente.
Pediu a Dona Miquelina para se acalmar e o acompanhe-se até suas instalações, para poderem, a sós, tratarem do assunto da melhor forma.
A Hermenegilda reconheceu o Inspector Pardal, mas não ficou triste, antes pelo contrário, só vinha a provar a virilidade do mesmo e prometendo a si mesma que se iria vingar do Godofredo passando um fim de semana com o Inspector.
Aproveitando a deixa, a Lambisgoia acompanhada pelo sacristão se piraram da Cripta, mas ao saírem da Igreja foram detidas pelos valorosos bombeiros sob o comando do Coronel Espaminondas, leavndo-os com ele para o interior da Cripta.
Entretanto chega, tal Phoenix renascida das cinzas, o Inspector Pardal em pessoa, tudo por obra e graça do poderoso Cacique Tibiriça, e ali mesmo e na presença do Godofredo a Hermenilda abraçou e beijou freneticamente o Inspector Pardal, tendo o Godofredo ficado pálido e saindo apressadamente da Cripta, tendo nessa correria tropeçado e batento com a cabeça num dos ferros da escadaria, ficando a sangrar imenso, sendo necessário levá-lo para o hospital.
O Coronel quis saber onde se encontrava sua esposa e seguido pelo sacristão foi dar com ela fornicando com o vigário, que ao ver tal cena tentou agredi-los com sua comprida espada, mas por artes mágicas não conseguiu desembainhar a mesma, ouvindo-se uma voz cavernosa, que dizia, quem com ferros mata com ferros morre, era o poderoso Cacique que actuava e o Coronel cheio de medo se ajoelhou aos pés de sua esposa e lhe pediu perdão, mas esta com o terço metido pelo vigário lhe disse que em casa ajustariam contas.
O Coronel deixou Dona Miquelina acabar o trabalho sexual que estava efectuando e com os cornos em bico saiu cabisbaixo indo ajoelhar-se junto da tumba do Cacique Tibiriça pedindo-lhe desculpas, enquanto seus olhos giraram para o altar onde uma noviça do Convento das Redentoras Humilhadas que após ter tomado a hóstia das caldas botava baton em seus lábios, trabalho este que não acabou de efectuar já que o Coronel ferido em sua dignidade quis provar qua ali estava printo para mais uma sessão de sexo, tal Sade nos seus velhos tempos, ali mesmo fornicaram, o que fez que a Hermenegilda carente de amor tivesse mandado abaixo o Inspector pardal e segui o exemplo do Coronel, a Lambisgoia assistia a tudo mas o sacristão, esse de novo se pirou, deixando-a somente com o do caldas que a noviça tinha em cima da mesinha.
Final da história, tudo ficou como dantes, as orgias continuaram, somente o bombeiro Godofredo esse, e devido ao embate com a cabeça no ferro das escadas, ficou com amnésia, jamais se recordando de sua eterna namorada, mas apreciando as saborosas rosquinhas por ela confeccionadas.
O Pardal esse após ter saciado a sua amada Hermenegilda dali saiu, indo até ao Convento das Redentoras Humilhadas ofertando-lhe um livro de Calígula para que ela em seus tempos livres pudesse ministrar algumas aulas de sexualogia às noviças.
E com todos estes acontecimentos a lambisgoia embora ferida na sua dignidade, lá encontrou um bombeiro que com sua mangueira sempre pronta a apagar fogos deste deu conta.
O competente Timoneiro do Expresso do Oriente ao ter conhecimento de todos estes acontecimentos, pediu ao Max seus sais e com o pensamento em sua amada Geny prosseguiu viagem, a nova paragem seria por fim a estação da Luz.

2 comentários:

  1. Estimado Confrade e Ilustre Prof. João Paulo,

    O Pardal é levado da breca e agora a madre Gyconda já lhe telefonou dezenas de vezes lhe pedindo que a vá visitar, bem como a esmerada Hermenegilda que agora sem o seu eterno namorado, já nem se consegue concentar na preparação das delicosas rosquinhas.
    Segundo veio a apurar o Pardal, o Coronel Epaminondas não foi perdoado por sua esposa Dona Miquelina, tendo mesmo o avastado de seu leito, para dar lugar ao vigário da Sé Cadetral, porém o Coronel não se fez rogado e entrou para uma cela do Conventos dos Coroneis renegados de sexo, onde irá permanecer até que a noviça da ordem de Maria sem Calcinhas o vá visitar.
    Qaunto à Lambisgoia essa sempre se escapa a todas estas confusões que vai arranjando, tendo embarcado, clandestinamente, no navio de guerra norte americano, o Safado, onde vao entredento os marujos com suas artes mágicas.
    Abraço amigo, saudações Pardalescas.

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  2. Caro Amigo António Cambeta!
    O que o Detetive Pardal nos revela não pode ser questionado!
    Caloroso abraço! Saudações pardalescas!
    Até breve...
    João Paulo de Oliveira
    Diadema-SP

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