sábado, 17 de setembro de 2011

Visita à Praça Benedito Calixto no bairro paulistano de Pinheiros




Caros(as) confrades!
Sempre que vou à feira de antiguidades da Praça Benedito Calixto, no bairro paulistano de Pinheiros, passo horas agradabilíssimas, como ocorreu no sábado passado, no período vespertino, porque além de apreciar sobremaneira as preciosidades ali expostas e comercializadas é possível encontrar pessoas bonitas, de bem com a vida e que sabem aproveitar os espaços imperdíveis que a nossa pujante capital paulista oferece!!!!
Nesta visita fiquei propenso a divagar como a tecnologia avançou vertiginosamente em poucas décadas, porque no meu já distante tempo de infante e juventude os objetos que aparecem na 3ª fotografia faziam parte do cotidiano das pessoas, principalmente as pertencentes a classe média e alta. O telefone público ali exposto me fez lembrar que carregava muitas fichas telefônicas, que fazia muito volume ao carregá-las no bolso!!!! Lembro com muitas saudades de um bailinho que fui quando era adolescente e na vitrola portátil, bem parecida com a que estava naquela banca, tocava uma música da cantora Martinha "Eu te amo mesmo assim", a moçoila que fazia par comigo na dança de supetão parou de dançar... Depois soube que contou para as amigas que eu era um safado, porque tive a audácia de boliná-la encostando meu pênis teso nela... Pobrezinha da moçoila, porque cometeu um grande equívoco, tendo em vista que o considerou como meu pênis teso era as muitas fichas telefônicas que carregava no bolso esquerdo da calça...
Estas reminiscências deixou-me saudoso da cantora Martinha!!!


Eu Te Amo Mesmo Assim
Martinha (1967)

Vieram me contar que você diz que não me quer
Mas que você me tem a hora que você quiser
Que sou apaixonada e você tem pena de mim
Não ligo e só respondo que eu te amo mesmo assim

Fiquei até sabendo de uma outra namorada
E que por causa dela você já não pensa em nada
Eu só não compreendo o que essa gente quer de mim
Não ligo e só respondo que eu te amo mesmo assim

Todo mundo diz que você faz o que bem quer
Mas a mim só interessa mesmo o que você disser
E mesmo que você disser que não gosta de mim
Meu bem ainda respondo que eu te amo mesmo assim

Meu bem ainda respondo que eu te amo mesmo assim

4 comentários:

  1. Estimado Confrade e Ilustre Prof. Joao Paulo,
    Adorei saber que meu estimado Confrade passou um dia em cheio, todos esses velhos aparelhos fizeram igualmente parte da minha mocidade.
    Essa da dança foi gira e me fez recordar um caso que se passou comigo num baile na Sociedade Joaquim António de Aguiar em Évora, dançava eu com a moça que seria a minha primeira e única namorada que tive em Portugal, quando me encostei a ela bem agarradinho, nao era nenhuma ficha de telefone eras mesmo o bordado, bem, dei banho ali na sala rsrsrs.
    Na juventude acontece coisas do arco da velha.
    Uma noite noutro baile fui pedir a mao à mae da moça, mas como tinha chovido no caminho para o baile estava todos despenteado. A mae da moça recusou o meu pedido e me disse vá-se pentear, a minha resposta nao se fez esperar e disse, entao o que vim pedir era o pente.
    Termo que significa que a moça nao tem cabedal que é magra rsrsr, tive que cavar dali, senao levava com uma sombrinha na tola.

    Eu tenho dois amores
    Que em nada são iguais
    Mas não tenho a certeza
    De qual eu gosto mais
    Mas não tenho a certeza
    De qual eu gosto mais
    Eu tenho dois amores
    Que em nada são iguais

    Uma é loira e acontece
    Entre nós amor, ternura
    Tão loira que até parece
    O sol da minha loucura

    Mas a outra tão morena
    É tal qual um homem quer
    Porque embora mais pequena
    Ela é muito mais mulher

    Eu tenho dois amores
    Que em nada são iguais
    Mas não tenho a certeza
    De qual eu gosto mais
    Mas não tenho a certeza
    De qual eu gosto mais
    Eu tenho dois amores
    Que em nada são iguais

    Meu coração continua
    Sem saber o que fazer
    É melhor amar as duas
    Sem uma doutra saber

    Que este encanto não se acabe
    E eu já pensei tanta vez
    Pois enquanto ninguém sabe
    Somos felizes os três

    Lalala-rala-ralala
    Lalala-rala-rala
    Lalala-rala-ralala
    Lalala-rala-rala
    Lalala-rala-ralala...

    Um abraço amigo cá deste alentejano.

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  2. Estimado confrade e amigo António Cambeta!
    Apreciei sobremaneira suas reminiscências!!!! Azar da moça que o rejeitou, porque perdeu a oportunidade de ter um consorte promissor!!!!!
    Na verdade o felizardo foi você, porque se tivesse casado com ela sua vida seria completamente diferente!!!
    Caloroso abraço! Saudações vigorosas!
    Até breve...
    João Paulo de Oliveira


    PS - Também achei supimpa o poema!!!!!!!!!!

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  3. Eu quero um chapéu desse!!!
    Abs
    JB

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  4. Caro confrade João!
    Certamente você ficará muito garboso com um chapéu parecido com este!!!
    Caloroso abraço! Saudações chapeleiras!
    Até breve...
    João Paulo de Oliveira
    Diadema-SP

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